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Sobre os reactores de escala milimétrica e micrométrica - Parte 1

Numa perspectiva evolutiva da indústria, tem havido uma generalizada migração para processos contínuos em detrimento de processos batch.

A migração para processos contínuos tem sido menos verificada no ramo da química fina, produção de especialidades e indústria farmacêutica, a qual poderá ver essa transição facilitada pelo recurso a reactores de pequena escala.

Os benefícios do escoamento em contínuo incluem um aumento do rendimento e um melhor aproveitamento de energia e utilidades (fluidos de arrefecimento e aquecimento, etc), assim como uma maior segurança e automação.

Uma das vantagens do uso de reactores contínuos é ganhar controlo sobre a massa reaccional e procurar a sua homogeneidade. Tais objectivos baseiam-se na premissa de que os processos contínuos garantem mais previsibilidade na mistura e na capacidade de transferência de calor, o que contribui para a precisão do estabelecimento dos parâmetros de operação do reactor. Tudo isto para melhorar a qualidade do produto.

Em qualquer reactor, as características de desempenho mais prementes dizem respeito à qualidade da mistura e das transferências de calor e de massa. Os equipamentos de escala “ultra pequena” assentam no princípio de pequenas distância percorridas pelo fluido (da ordem de dezenas ou centenas de micrómetros), através de estruturas físicas bastante pequenas que proporcionam melhorias a nível da mistura de compostos químicos e das taxas de transferência de calor.

A mistura em equipamentos à de escala milimétrica perspectiva-se mais uniforme do que em tanques agitados de capacidade semelhante, proporcionando uma resposta menos variada e um produto com qualidades mais uniformes.

Fonte: Millichannel Reactors: A Practical Middle Ground for Production, Martin Jonsson & Barry Jonhson, www.che.com