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Sobre o peso das empresas startups na criação de emprego



O editor chefe da revista Industry Week, Steve Minter, publicou um artigo na edição de Maio 2011 desta revista, onde cita a conferência dada por John Haltiwanger, professor de economia da Universidade de Maryland,  a respeito da criação de empresas tecnológicas e a sua importância para o mercado de trabalho nos EUA.

Haltiwanger, registou que após cada crise económica que os EUA atravessam, a indústria emerge com níveis de produtividade superiores, os quais uma vez atingidos não voltam a baixar, para mal do desemprego.

Para exemplificar, Haltiwanger refere que, em 2006, a economia americana criou 4 milhões de postos de trabalho, dos quais 3,5 milhões resultaram de startups. A indústria existente contribuiu para o aumento total com apenas 60 mil postos de trabalho.

O mesmo professor acrescenta que nos últimos 30 anos a economia americana está a criar cada vez menos postos de trabalho, e os que são vão provêem  de empresas jovens e pequenas.
Minter cita também uma estimativa curiosa, por intermédio do veterano jornalista William Holstein, na qual apenas 1% das tecnologias desenvolvidas em laboratórios passíveis de comercialização são efectivamente lançadas no mercado.

Com vista a fomentar as empresas startups, o mesmo jornalista propõe que 10% dos quase 150 mil milhões de dólares constantes do orçamento annual dispendido em investigação e desenvolvimento, passem a ser disponibilicados para a constituição de empresas e negócios.

Tudo porque, segundo o mesmo, os EUA possuem um capital de ideias significativo pelo que o aspecto crítico da sua implementação está na sobrevivência financeira das empresas criadas pela iniciativa dos empreendedores.

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