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Sobre a "química boa", por Graeme Armstrong


Num artigo de opinião publicado na Royal Society of Chemistry. Graeme Armstrong, responsável o setor de I&D e Inovação da AkzoNobel, partilha o seu ponto de vista quanto a relação entre a química e a sociedade.

Resumo aqui os pontos que me pareceram mais prementes do seu artigo de opinião:


1. A Química, em geral, permanece mal compreendida e mal apreciada pela sociedade.

2. É pena que assim seja, porque a "química moderna" é extremamente importante para a sociedade e economia, e essencial para ultrapassar os desafios futuros, mais do que foi a química do passado, a que nos trouxe até aqui.

3. As necessidades futuras dependem da química para que se resolvam. São exemplos disso necessidades de alimentação de uma população mundial crescente, de desenvolvimento de fontes de energia renováveis, de assegurar que o abastecimento de água se mantém seguro, da gestão de recursos escassos e da perservação da saúde humana.

4. Perante este cenário, a química não apenas merece uma melhor reputação, como precisa dela para atrair recursos humanos talentosos, dar-se a conhecer à sociedade e garantir apoios governamentais.

5. No cenário actual, a química moderna é invisível para os consumidores. Estes não a conseguem associar à tecnologia do quodiano e aos tratamentos médicos de que dependem.

6. A falta de reconhecimento pela química é uma coisa, mas a total invisibilidade da química moderna é preocupante porque compromete o futuro.

7. Precisamos [comunidade da química] de transmitir ao mundo o nosso valor, e deixar de ser excessivamente modestos quanto ao nosso contributo financeiro e não-financeiro para a sociedade.

8. Em conclusão: precisamos de melhorar a "química" entre nós [comunidade da química] e a sociedade que servimos.


Fonte: Graeme Armstrong - RSC