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Sobre áreas centrais e áreas periféricas no domínio da engenharia química


  • "É de assinalar que a engenharia química (EQ) norte-americana deslocou-se no sentido das realidades micro, nano e moleculares. Como consequência, os processos macroscópicos estão a receber menos atenção.  Este desiquilíbrio pode conduzir a riscos em determinadas áreas críticas."


  • "A EQ, sendo um domínio, tem áreas centrais (core) e áreas periféricas. As centrais são as que definem a disciplina numa dada altura, remetem para a resposta a necessidades actuais, enquanto que as periféricas incidem sobretudo na antecipação do futuro. A matemática era periférica na engenharia química em 1950 mas central em 1970. Perspectivas moleculares situavam-se em áreas periféricas da EQ em 1960, tal como os polímeros em 1970, a bioquímica em 1980 e a nanotecnologia em 1990. Actualmente todas essas áreas são áreas centrais. Porém, não quer isso dizer que todas as áreas periféricas chegam a afirmar-se como áreas centrais."


  • "Não é de todo exagerado afirmar que, no âmbito da engenharia, a EQ encontra-se em posição única para compreender problemas que abrangem um largo espectro de tempo e escalas de grandeza. Pode-se, então, colocar a seguinte questão: Será que esta abordagem, que chega ao "todo" a partir da montagem de "peças" tem sucesso na captura dos problemas mais importantes e relevantes para a EQ?"

Fonte: Chemical engineering in a complex world: Grand challenges, vast opportunities, Julio M. Ottino, AIChE Journal 57, 1654 (2011)