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Sobre os zeólitos (2/3)

Este texto é a continuação da publicação dedicado a zeólitos, cuja primeira parte onde se apresentam estes materiais pode ser lida aqui: "Sobre os zeólitos (1/3)".

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No prefácio do livro "Zeolites and Catalysis", pode-se ler que o impacto dos zeólitos no campo dos materiais e da catálise nos últimos 50 anos não tem precedentes.

De 1960 até ao presente, a investigação em torno destes materiais sofreu um boom, incidindo sobre a síntese, caracterização e alternativas de aplicação.[1]

No âmbito da petroquímica, a aplicação dos zeólitos a processos de adsorção e a processo de catálise revolucionou o setor. [1]

Na base do sucesso dos zeólitos podem-se assinalar três razões [2]:

  1. a estrutura porosa, cujas dimensões são próximas de moléculas orgânicas, o que torna este factor uma variável passível de manipulação, repercutindo-se na velocidade do transporte de massa e também na selectividade do material.
  2. a adaptabilidade, os centros activos podem ser usados para catálise ácida, básica, redox, etc.
  3. o ambiente, pois através da melhoria de selectividade conseguida, os efluentes poluentes são reduzidos e a rentabilidade económica é aumentada.


Alguns exemplos da investigação feita em zeólitos:


Neste trabalho, desenvolve-se a possibilidade de adaptar o zeólito SSZ-13 que tem poros octogonais, para a captura de CO2 em correntes gasosas de chaminés.




Neste trabalho, explora-se a conversão de metanol em hidrocarbonetos (produção de petroquímicos e combustível a partir de gás natural, carvão ou biomassa) através de catalisadores zeolíticos imobilizados em espumas cerâmicas. 




A problemática da libertação de NOx (NO e NO2) é abordada neste artigo, no qual zeólitos contendo metais de transição são usados como catalisadores da reação de redução catalítica selectiva que transforma o NOX em N2 e N20.



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A terceira parte desta publicação aborda algumas aplicações atuais dos zeólitos.