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Sobre o domínio da Total em Angola, na exploração de petróleo, de entre as empresas estrangeiras nesse país.



"A indústria petrolífera é um sector de investimento e não de geração de emprego directo e fixo, afirmou hoje, quarta-feira, em Luanda, o director-geral da Total em Angola, Jean-Michel Lavergne.

O responsável, que falava no lançamento da campanha comemorativa dos 60 anos da existência da Total E & P Angola, sustentou que o último investimento no sector petrolífero no país, que permitiu implementar o projecto de Gás Natural "Angola LG", no Soyo, província do Zaire, foi orçado em mais de um bilião de kwanzas e apenas garante 600 empregos a longo prazo.

Informou que a Total é a primeira operadora de óleo em Angola, com uma presença em seis blocos operados, quatro na bacia do baixo Congo e dois na bacia do Kwanza, tendo considerado como a segunda empresa com maior actividade petrolífera no mar de Angola, depois da Sonangol.

Disse que a empresa tem participação em outros blocos operados pela Chevron, como nos blocos 0 e 14.

 “Actualmente, a Total produz mais de 600 mil barris de petróleo/dia, representando um terço da produção nacional e, para o ano de 2014, espera-se uma produção de 700 mil barris/dia com a entrada em produção de novo campo no bloco 16 denominado Glon”, afirmou.

“Futuramente, a indústria de óleo vai gerar lucros, mas que estes lucros devem ser investidos pelo Governo em outros sectores, para gerar mais postos de trabalho”, considerou. 

Garantiu que a empresa que dirige vai continuar a trabalhar para desenvolver as comunidades e promover relações de proximidade nas diversas localidades.

Segundo o responsável, a Total tem estado a recrutar massivamente mais de 800 colaboradores nos últimos seis anos, integrando-os nas suas equipas e complementando com formação profissional conforme as especialidades como tem feito em todo mundo com o seu pessoal expatriado.

Disse ainda que, actualmente, mais de 50 porcento dos seus membros de direcção são angolanos e alguns dos postos mais importantes do offshore, OIMs e supervisores de perfuração são igualmente ocupados por nacionais."

Fonte: Angola Press