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Sobre a indústria de tintas e vernizes




"Apesar de se tratar de uma indústria com uma tecnologia de fabrico relativamente simples (compreende  basicamente uma formulação previamente estudada e ajustada de diversos produtos fornecidos pelos sectores químicos a montante), e requerendo também investimentos mais modestos do que os exigidos noutros ramos, como a indústria química de base, verifica-se mesmo assim que, ao longo do tempo, as grandes empresas da química pesada a montante, se interessaram por participar neste sector.


A estrutura do sector apresenta-se assim muito diversificada, abrangendo um grande número de empresas sem qualquer integração a montante ou a jusante (muitas delas mantendo-se com uma dimensão reduzida e outras evoluíram para uma maior dimensão, geralmente por expansão ou aquisição horizontal). Por outro lado, existe um número mais reduzido, mas com importância no sector, de grandes empresas químicas produtoras dos componentes básicos, que asseguram assim um mercado cativo importante para as suas produções, e ainda uma presença relevante de empresas mais directamente especializadas na fabricação de resinas sintéticas.


Muito embora o processo de fabrico deste sector não seja, em termos comparativos, tecnologicamente muito complexo, e o mercado se concentre fortemente em dois sectores - construção civil e bens de equipamento, com ênfase para o ramo automóvel - as exigências de inovação são, mesmo assim, bastante importantes."

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O trecho citado foi extraído da seguinte publicação:


"As Indústrias Químicas em Portugal
Perspectivas para o Século XXI
"


de Fernando Ramôa Ribeiro e Clemente Pedro Nunes


Edição/reimpressão: 2007
Páginas: 174
Editor: Escolar Editora