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Sobre a presente situação do Brasil e da sua indústria petroquímica


Vale a pena ler o artigo que o Público preparou na edição especial dedicada ao Brasil, que dá pelo nome de "A revolução movida a petróleo tarda em chegar". Publica-se abaixo um trecho do mesmo e convida-se os leitores do BEQ a visitar o artigo original.

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"Passaram-se sete anos e a enorme expectativa do pré-sal continua por cumprir. O Brasil não só não é capaz de exportar petróleo como no ano passado teve importar 14.500 milhões de euros de combustíveis e derivados capazes de alimentar uma frota automóvel que cresce ao ritmo de mais de três milhões de unidades por ano. Entre a euforia da descoberta das jazidas do campo de Tupi, que entretanto se passaria a chamar Lula, e a actualidade muitas coisas aconteceram. O Governo criou uma regulamentação que reserva para a companhia nacional 30% de todos os recursos em exploração, o que afastou os maiores gigantes do sector do negócio; novas reservas foram descobertas em África ou na Ásia; nos Estados Unidos a exploração de gás e petróleo de xisto através do sistema fracking criou novas fontes de abastecimento e aumentou a pressão para uma queda dos preços; e a segunda maior empresa petrolífera do Brasil, a OGX, liderada por Eike Batista que a presidente Dilma elegeu como “padrão” do empresário privado, colapsou numa das maiores falências da história do capitalismo.



Ninguém põe em causa o potencial das jazidas do pré-sal, mas hoje em dia poucos ousam prever, como há alguns anos, que as reservas atinjam valores próximos dos campeões do petróleo, como a Venezuela ou a Arábia Saudita. Nas profundezas do mar, existem comprovadamente 15 mil milhões de barris equivalentes de petróleo, o dobro das reservas da Noruega mas uma pequena fatia das existências provadas na Venezuela (297.600 milhões de barris). As previsões oficiais indicam, no entanto, que debaixo da camada do sal que se situa a cinco quilómetros abaixo do nível do mar poderão existir reservas de 90 mil milhões de barris."

Artigo completo: Público