Desde meados de Fevereiro, a multinacional aumentou a capacidade de produção e criou uma nova fábrica piloto. “Nos últimos sete meses [desde que a compra se formalizou] temos integrado os nossos processos e preparado a fábrica para que seja possível produzir produtos com a marca dos nossos clientes”, começa por dizer Andrew Tobisch, director de comunicação da empresa norte-americana. Isto implicou investimentos no aumento de capacidade e numa nova linha de produção. “A fábrica piloto permite-nos fazer testes escaláveis de produtos que produzimos ou possamos vir a produzir nas nossas unidades europeias”, continua, não adiantando os valores do investimento.
Este foi o primeiro investimento da Schreiber em Portugal que considera Castelo Branco como um activo “importante” para os planos de expansão do negócio na Europa.
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A antiga fábrica da Danone emprega cerca de 100 trabalhadores e é o maior pólo industrial da Beira Interior. Era apontada como um exemplo dentro do grupo francês e, em 2010, estava entre as cinco melhores unidades a nível mundial (a Danone tinha 49 fábricas). Só em investimento, acumulou nove milhões de euros nos últimos cinco anos, começando a exportar para a Europa. Com a venda à Schreiber Foods, no final de 2013, deixou de ter linhas de produção unicamente dedicadas aos iogurtes líquidos e sólidos de marca Danone, que abastecem 70% do mercado nacional. "
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