Apesar de definirmos o tempo de residência em um tanque agitado (ou um reator CSTR) como o resultado da divisão do Volume (em m3) pela Vazão (em m3/h), há uma dispersão do tempo de residência real de cada partícula dentro do vaso devido a fenômenos como os volumes mortos de reação (e agitação) e os "curtos circuitos" que vórtex e outros fenômenos fluidodinâmicos causam no seio do meio reacional.
A modelagem desse fenômenos hoje é possível com CFD (Computational Fluid Dynamics), mas uma forma mais prática de medir a distribuição dos tempos de residência é injetar um "pulso" de radiotraçadores (específicos para cada processo químico) e medir a concentração (com medidores de raios gamas ou outras radiações) na saída do reator.
Autor: Roberto Cerqueira
Fonte: Radiotracer Technology in Mixing Processes for Industrial Applications
N. Othman1 and S. K. Kamarudin2
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