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Sobre os impactos do Petróleo e do Dólar na Indústria Química Brasileira em 2015


A queda do preço do petróleo não será suficiente para que a indústria química brasileira melhore seu resultado neste ano. O setor tem o combustível como uma de suas principais matérias-primas.
"O recuo do preço do produto ocorre em todo o mundo. Então, acaba não significando uma vantagem competitiva para o Brasil", afirma o presidente-executivo da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Fernando Figueiredo.
A retração dos custos do setor, porém, deverá chegar ao consumidor final, afirma.
O executivo diz ainda que a cotação do dólar será mais benéfica para as fabricantes do que o preço do petróleo.
"A moeda está em um patamar de razoável para bom, protegendo o mercado doméstico e favorecendo as exportações", acrescenta.
O aumento da energia, por outro lado, é visto como uma ameaça ao crescimento das companhias. "Terá um efeito negativo. A interação desses três fatores –petróleo, dólar e energia– não aponta para um ano muito fácil."
Projeções da entidade indicam que o setor registrou alta de 0,3% em seu faturamento nominal em 2014.


Autor: Roberto Cerqueira
Fonte: Folha de São Paulo