De acordo com o CEO da Dow Chemical, Andrew Liveris, a gigante e histórica empresa americana tem vivido dias de transformação massiva.
Este processo em curso resulta do entendimento, por parte dos líderes da Dow, que a empresa precisava de se reinventar, objetivo que segundo Liveris se aplica a toda a indústria química.
Neste sentido foram lançadas as bases para a redescoberta da inovação dentro da empresa, o que implicou reformular o modo como a Dow realizava R&D nos EUA, e ainda pela renovação dos recursos humanos no sentido de contrariar o envelhecimento da corporação.
Assim, a empresa reduziu a média de idades dos colaborados em cerca de 10 anos, de 51 para 41, incluindo alteração de quadros superiores dentro da empresa. De facto, a empresa abriu-se a pessoas com formações distintas daquelas que classicamente compõem a indústria química, permitindo que especialistas em estatística, robótica, e grandes volumes de dados entrassem na empresa.
Ao nível do R&D, a Dow concentrou as suas colaboração em 15 parceiros exclusivos (antes eram 40), e fez crescer o número de ensaios experimentais realizados anualmente de 20 mil para 2 milhões.
Por via destas alterações, a Dow lançou no último ano 5 mil produtos, um número dez vezes superior àquele que se registava há dez anos atrás. Isto é possível porque o tempo médio de experimentação, desde a ideia inicial ao desenvolvimento comercial, é cifra-se agora em apenas alguns meses, quando antes ascendia a sete anos.
Como Liveris comenta relativamente à longevidade da empresa, a Dow Chemical é 118 anos nova, e não contrário.
Fonte: Fortune