ENERGIAS RENOVÁVEIS
- Há três países - Dinamarca, Alemanha e Espanha - que se destacam politicamente (via incentivos e medidas) no apontar do caminho e no iniciar uma mudança internacional no sentido das energias renováveis, com destaque para as de origem solar e eólica;
- No ano de 2015, 146 países tinham em vigor programas de incentivo à mudança para energias renováveis.
- O Reino Unido, a Itália e a China, juntamente com os estados norte-americanos dos Texas e da Califórnia, deram contributos importantes para a produção em massa de tecnologia solar, e permitiram as economias de escala que têm conduzido ao maciço aumento de capacidade renovável a nível global.
- Entre 2006 e 2015, a capacidade mundial de energia eólica aumentou em 600 %, enquanto que a capacidade mundial de energia solar aumentou 3500 %.
- De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e a Agência Bloomberg, a energia limpa justificou, em 2016, 55% da nova capacidade de geração de eletricidade instalada globalmente. Foi a primeira vez em que o contributo das renováveis superior o do carvão em acréscimos à rede elétrica a nível mundial.
Fonte: M. Ashby, Materials and Sustainable Development, 2015, 1st Ed, Elsevier
VEÍCULOS ELÉTRICOS
- Em 2016, foram vendidos mais de 1 milhão de veículos elétricos, e as vendas continuam a exceder as projeções.
- Alguns países têm sido decisivos para o para iniciar desta tendência: Noruega, Holanda, EUA (Califórnia) e, mais recentemente, a China.
- Esta tendência vem atrás da da energia renovável, esperando-se no mercado de veículos elétricos um boom semelhante ao das renováveis. Os números de vendas atuais são já impressionantes, mas ainda não permitem uma transformação generalizada nos transportes.
- Para que o mundo atinja o limite superior de 2 ° C estabelecido no Acordo de Paris (2015), metade de todos os veículos ligeiros em circulação terá de passar a ser elétrico até 2050.
- Para se atingir pelo menos a meta de 1,5 ° C, quase todos os veículos na estrada precisam de passar a ter motor elétrico - e nenhum carro com motores de combustão interna deve ser vendido depois de aproximadamente 2035.
Fonte: M. Ashby, Materials and Sustainable Development, 2015, 1st Ed,