Numa tentativa de agililizar a engenharia química europeia no sentido da corrida pelas tecnologias verdes, Jerzy Buzek, o engenheiro químico que preside ao parlamento europeu, convocou o IChemE para debater o futuro da engenharia química na Europa.
Neste contexto, Buzek afirmou que “a margem para a Europa manter a liderança nas tecnologias verdes é pequena”. Um estudo da European Federation of Chemical Engineering revelou que actualmente apenas 3% dos engenheiros químicos trabalham nas tecnologias verdes, sendo esperado no futuro que esta percentagem chegue aos 34%.
Buzek avança com a ideia de se criar o equivalente a um “Silicon Valley” para a engenharia verde na Europa, que reúna pequenas e médias empresas, investigadores e empreendedores para juntos trabalharem, partilharem ideias e inovarem.
Num discurso optimista e moralizador, o presidente da parlamento europeu considerou que “a melhor profissão que existe é a da engenharia química, dada a sua interligação com as oportunidades e ciências. Estou convencido de que as soluções para os desafios que a Europa enfrenta serão encontradas através da investigação e inovação.”
Buzek relembrou também o tempo em que trabalhou como engenheiro químico: “foi sentado no meu laboratório (fazendo descobertas) que vivi os melhores momentos da minha vida”. Porém, o seu maior orgulho é o contributo que tem dado pelo serviço público, percurso que incentiva os engenheiros a fazer.
“Existem muitas semelhanças entre engenheiros e políticos em termos da responsabilidade pública, porque ambos servem as geração futuras e resolvem problemas, muitas vezes pensando a longo-prazo, a 2, 5, 10 ou mesmo 20 anos.
_____Fonte: TCE TODAY