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Sobre nanocristais de CZTS e tinta fotovoltaica

 

Investigadores da Universidade de Purdue (Indiana - EUA) estão a desenvolver uma tinta contendo pigmentos com propriedades fotovoltaicas que poderão conduzir a paineis solares de baixo custo, como tal mais competitivos com outras tecnologias de energia.

O projecto, financiado pelo U.S. Department of Energy, propõe-se a respeitar certos requisitos que não são respeitados por outras tecnologias solares, tais como permitir a produção em massa a baixo custo e sem limitação pela disponibilidade dos materiais.

Segundo o Prof. Rakesh Agrawal, da School of Chemical Engineering, nenhuma das actuais tecnologias fotovoltaicas respeita em simultâneo essas duas condições.

As novas células solares surgem no contexto do desenvolvimento de tinta contendo nanocristais de sulfureto de cobre, zinco e estanho, conhecido por CZTS. Este material existe com abundância e absorve luz solar, dotando a tinta dessa propriedade.

O baixo custo desta tecnologia assenta na facilidade e rapidez com que se podem impregnar/imprimir células solares em suportes flexíveis.

Após a aplicação da tinta, as células solares devem ser sinterizadas a 500ºC de modo a fundir os nanocristais.

Apesar de a produção destes materiais requerer sobretudo especialidade em engenharia química, a optimização da eficiência dos mesmos requer conhecimentos de nanoelectrónica e ciência de materiais.

A meta é atingir 15% de eficiência nas células solares, mas por enquanto o melhor resultado é de 8,4%.

Ao contrário de outros materiais usados em células solares, esta tinta não se degrada com tanta facilidade sob exposição solar, possibilitando uma maior durabilidade e economia enquanto solução tecnológica.

Fonte: Electro IQ