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Sobre a Engenharia Química na Rússia

Pese embora o grande ênfase dado ao florescimento da engenharia química em território norte-americano, importa notar que várias nações foram aderindo progressivamente a esta área.

A indústria química do período da Rússia Czarista, por exemplo, estava muito atrasada tanto em termos de quantidade de produção como em termos técnicos.

Para que se possa compreender este desfasamento, em 1913, a produção de ácido sulfúrico na Rússia era 14 vezes inferior à dos EUA e 10 vezes inferior à da Alemanha.

Contudo, por volta de 1932 haviam já indícios de recuperação desse atraso, de que é exemplo o pioneirismo deste país na produção de borracha sintética, a qual só em 1937 foi dominada na Alemanha e apenas em 1942 nos EUA.

Por volta do ano de 1940, a produtividade da indústria química na URSS havia conseguido um aumento de 15 vezes relativamente ao que se verificava em 1928.

Já em 1977, as principais direcções apontadas para o aprimoramento da Engenharia Química na União Soviética passavam por:
a) Aumento da produtividade e intensificação da operação de equipamentos;
b) Mecanização das operações realizadas;
c) Automação e controlo centralizado dos processos;
d) Substituição de processos por partidas (batch) por processos contínuos;

O aumento de produtividade, entendido como o aumento da quantidade de produto frabricado por unidade de tempo, constituia o objectivo mais importante.



Para melhor ilustrar aquilo que foi o percurso da URSS em termos de crescimento no ramo da engenharia química, apresenta-se de seguida um registo da evolução da produção de alguns produtos importantes nesse país desde 1940 até 1975.

(clique para ampliar)


Em primeiro lugar, é notório o crescimento da quantidade total produzida, a qual, em 1975 subira mais de 16 vezes face ao que era verificado em 1940.

Depois, é de salientar o colossal aumento da produção de fertilizantes assim de como do aumento também ele significativo da produção de ácido sulfúrico. O conjunto destes dois produtos em muito justifica a multiplicação por 16 da capacidade de produção.