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Sobre o impacto do pré-sal brasileiro na indústria naval do país




"A expansão da produção de petróleo no pré-sal dobrará para 20%, até 2020, a participação da indústria de petróleo e gás no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), e levará a indústria naval e offshore (exploração em alto mar) brasileira a faturar em torno de US$ 17 bilhões por ano no período. A informação foi dada à Agência Brasil pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas  de Construção Naval e Offshore (Abenav), Augusto Mendonça, que  participou nesta quarta-feira (13) da Marintec South America – 11ª Navalshore, no Rio de Janeiro.


“É importante considerar que a indústria de petróleo e gás é de longa maturação. Quando você  fala em abrir uma fronteira nova, na área de petróleo, está falando em sete a dez anos para começar a produzir. A indústria do setor naval também é de longa maturação, porque trata de projetos que duram três a quatro anos para construção de cada unidade, mais um ano de engenharia”, ressaltou.

Daí, disse que a fotografia atual vislumbra um futuro promissor para a indústria naval e para o setor de petróleo no país, e adiantou: “O que garante tudo isso é o tamanho da reserva no pré-sal, que coloca o Brasil entre as cinco ou seis maiores reservas do mundo”. Mendonça disse que enquanto o petróleo for uma fonte de energia importante, “nós vamos ter mercado e indústria”. Segundo ele, o petróleo responde por cerca de 95% da indústria naval nacional, e a maior parte está relacionada  à exploração offshore.

O setor engloba três segmentos distintos: a fabricação de navios, a fabricação de embarcações de apoio à produção e a construção de plataformas de perfuração e produção. “Os sistemas são distintos, porque os estaleiros ou se dedicam a um ou a outro (segmento)”."

Fonte: Diário de Pernambuco