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Sobre a não independência da Escócia, à luz da realidade dos engenheiros químicos desse país


Legenda: Poços de petróleo e gás no Mar do Norte


Os resultados de um inquérito recente levado a cabo pela IchemE são peremptórios no que aos engenheiros químicos escoceses a independência desse país diz respeito: a Escócia deve permanecer como está.


Se num primeiro momento nos poderemos perguntar o que têm os eng. químicos Escoceses de tão especial para justificar analisar a sua opinião de modo distinto da dos demais escoceses de outras profissões, a resposta surge contida nos motivos pelos quais 60% dos eng. químicos escoceses não quer a independência consumada: as coisas têm corrido bem para esta classe profissional.

Se não vejamos: um dos marcos recentes da história económica da Escócia e Reino Unido prende-se com a descoberta e exploração de gás e petróleo no Mar do Norte. Estima-se que os 45 milhões de toneladas de petróleo e gás extraídos nessa região em 2012 tenham requerido cerca de 200 mil postos de trabalho escoceses, 30 mil dos quais directos.

Assim, cerca de metade dos inquiridos (47%) teme que a eventual independência da Escócia quebre esta dinâmica económica vantajosa, desencadeando problemas como insegurança laboral e quebra de investimentos no sector. Este é claramente um facor que pesa na cabeça dos eng. químicos escoceses quanto à decisão de independência do seu país.


Em jeito de conclusão, é esperado que apenas uma minoria dos engenheiros químicos vote favoravelmente à independência da Escócia, e há motivos “técnicos”, como vimos, a suportar essa decisão.