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Sobre o incêndio de Grenfell Tower (UK), e a polémica em torno do material Reynobond PE, da empresa Arconic (Alcoa)





A Arconic anunciou que vai a interromper as vendas do produto, Reynobond PE, para a construção de novas torres. Em causa está um revestimento de alumínio com um núcleo de plástico, que foi revelado como inflamável na sequência do incêndio de 14 de junho, em Londres, que causou 79 vítimas (mortais ou desaparecidas). Fonte: Expresso

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A empresa disse que parou as vendas globais do material para edifícios altos em relação a "inconsistência de códigos de construção em todo o mundo". Reynobond PE, uma das várias opções oferecidas pela empresa e não a mais ignífuga, foi proibida para uso em torres em países como a Alemanha e os EUA, mas não no Reino Unido.

(...) A fábrica da Arconic em Merxheim, na França, fabrica vários tipos de Reynobond, um material composto de alumínio, para o mercado europeu.


(...) [Em sua defesa nesta caso] a Arconic afirma: "Vendemos o Reynobond PE para o nosso cliente, o fabricante, em 2015 para uso como um componente do sistema geral de revestimento. Nós não fornecemos outras partes deste sistema de revestimento, incluindo o isolamento."


Fonte: Guardian
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O Reynobond está na categoria dos painéis de alumínio composto (conhecidos como ACM), usados na construção civil como revestimento de fachadas para residências e imóveis comerciais. Os painéis ACM oferecem uma série de vantagens para a construção, incluindo a redução de custos de manutenção e limpeza.

(...) há um sinal de crescimento de popularidade do produto: nos últimos anos surgiram fabricantes nacionais como alternativa para a importação das placas - o Reynobond, por exemplo, é fabricado pela Arconic, empresa criada no ano passado pela multinacional da mineração Alcoa.

E o preço dos ACM caiu de algo equivalente a US$ 100 (cerca de R$ 330) por metro quadrado na década passada para R$ 40 em 2016.

Fonte: BBC Brasil