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Sobre os pinenos (aroma do pinheiro) enquanto plastificantes naturais para poliésteres degradáveis, e outras propriedades valiosas destes compostos





"O pineno é o produto químico perfumado da família dos terpenos que dá aos pinheiros seu distintivo aroma e é também resíduo da indústria de pasta e papel.

Os poliésteres degradáveis, como o PLA (ácido poliláctico), são feitos de culturas como o milho ou a cana-de-açúcar, mas o PLA pode ser misturado com um polímero de borracha chamado caprolactona para torná-lo mais flexível. A caprolactona é de origem petrolífera e, portanto, o plástico resultante não é totalmente renovável.


Pesquisadores da Universidade de Bath utilizaram com sucesso o pineno como matéria-prima para fazer um novo tipo de plástico no lugar da caprolactona.



Helena Quilter, estudante de doutoramento na CSCT, explicou: "Não estamos a falar sobre a reciclagem de antigas árvores de Natal em plásticos, mas sim em usar resíduo da indústria que, de outra forma, seria descaratad, e que é assim transformado em algo útil. Se pudermos fazer um plástico de fontes sustentáveis, isso pode fazer uma grande diferença para o meio ambiente".

Os pesquisadores esperam que o plástico possa ser usado numa grande variedade de aplicações, incluindo embalagens de alimentos, sacolas de plástico e até mesmo implantes médicos."

Fonte: Universidade de Bath


  • Um pouco mais sobre o pineno 

Entre os principais compostos bioativos de óleos essenciais de pinheiro estão os monoterpenos α e β-pinenos, amplamente reconhecidos como substâncias antimicrobianas (antifúngicas, antibacterianas, antivirais) (Bakkali et al., 2008; Kozioł et al., 2014; Krauze-Baranowska et al . 2002, da Silva et al., 2012), bem como possuindo propriedades antioxidantes, anticancerígenas e genotóxicas (Aydin et al., 2013); (...) Os pinenes também são usados como solventes industriais (Schmidt, 2010).  Fonte

A terebentina é um líquido obtido a partir da destilação de resina desta árvore. Consiste principalmente em monoterpenos α e β-pineno . Como solvente, é usada para diluir tintas à base de óleo e para produzir vernizes. No entanto, desde a revolução industrial, ela foi amplamente substituída por alterantivas de origem petrolífera. Devido ao seu cheiro forte e menos agradável do que o limoneno, ainda não encontrou interesse renovado como solvente.  Fonte