Ao assistir a um pequeno vídeo da National Geographic (ver abaixo) a respeito do tingimento artesanal de peles animais (couro), não pude deixar de vislumbrar a oportunidade de analisar o contributo da engenharia química para este ramo de atividade.
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Como é sabido, a engenharia química possui uma estreita ligação ao ramo têxtil. Este vínculo deve-se entre outras coisas à maior antiguidade deste sector de actividade, e ao facto de requerer vários tratamentos de natureza físico-química, como o tingimento, que foram com o tempo melhorados e optimizados.
E se hoje muita da indústria têxtil assenta em fibras sintéticas (ver post), a verdade é que o couro animal preserva uma tradição e estatuto especial de entre os demais materiais têxteis. O tratamento do couro envolver desde a remoção preliminar de carne e gordura até ao tingimento, maleabilidade e maciez final, um conjunto de etapas exigentes, como de resto a via artesenal muito bem realça.
Os dois vídeos abaixo procuram realçar o contributo que a engenharia química (mas também mecânica) vieram trazer ao processo no sentido de o tornar menos exigente para o operador. A mecanização e aprimoramento da indústria têxtil veio substituir muita precariedade laboral por um trabalho tecnicamente mais evoluído e fisicamente menos exigente.
- A via artesanal
- A via industrial