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Revista semanal de imprensa (BEQ.2020.14): hidrogénio luso, petróleo angolano, refinação em pausa, e os salvadores da pandemia


O Governo vai desenvolver as comunidades energéticas, tem pronto o modelo do próximo leilão de projetos fotovoltáicos e já pensa no potencial da produção de hidrogéneo a partir da água do mar. (...)  "O projeto do hidrogénio é um projeto nacional que ainda antes de se chamar de hidrogénio, se chama de gases renováveis, sendo que o mais importante é certamente o do hidrogénio. Queremos lançar antes do Verão um concurso, com verbas comunitárias, de aproximadamente 40 milhões de euros, para a produção de gases renováveis, onde vão aparecer projetos de produção de hidrogénio – não tenho a mais pequena dúvida – mas onde também vão certamente aparecer projetos de produção de biometano, nomeadamente através do aproveitamento do biometano que está nos resíduos."


Portugal importou menos petróleo no ano passado, recebendo menos crude da Rússia, Azerbaijão, Cazaquistão e Guiné Equatorial. Angola passou a ser o maior fornecedor nacional (...) Angola passou a ser o maior fornecedor de petróleo de Portugal. Em 2019 as importações portuguesas de petróleo angolano aumentaram 23%, para 2,47 milhões de toneladas, ultrapassando os fornecimentos petrolíferos oriundos da Rússia, que caíram mais de 50%, para 1,2 milhões de toneladas.


Decisão está relacionada com a impossibilidade de escoamento "dos produtos produzidos". (...) Na semana passada, a Galp justificou a decisão com a "evolução da conjuntura nacional e internacional decorrente da prorrogação do estado de emergência", decretado por causa da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que impôs "medidas extremas de contenção, quarentenas cada vez mais restritivas e a paralisação da maioria das atividades económicas".


A presente pandemia tem vindo a provar, para além de outras descobertas, que a salvação da humanidade repousa nos cientistas, nos engenheiros e na indústria. (...)Nos engenheiros, agrónomos, zootécnicos, mecânicos, químicos, eletrotécnicos, informáticos, que asseguram o funcionamento das unidades agrícolas e pecuárias, a logística de transporte e de armazenamento de produtos essenciais e a manutenção e operação das fábricas, hospitais, redes elétricas e informáticas.