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Revista de imprensa BEQ (2021.7): H2 em teste na rede de gás, projeto da GALP resuspenso, AkzoNobel entra na Titan, um motor térmico Nissan com 50% de eficiência


"No Seixal, há 80 consumidores, na sua maioria residenciais, que durante o primeiro semestre de 2021 vão receber em casa gás natural com uma percentagem de hidrogénio verde (entre 2 e 20%) incorporado. (...) Este é primeiro projeto-piloto deste género em Portugal, chama-se Green Pipeline Project, é liderado pela Galp Gás Natural Distribuição, em parceria com várias empresas (PRF, Gestene, ISQ, Vulcano/Bosch). Vai custar meio milhão de euros para ser todo desenvolvido em dois anos."


"O projeto de gás natural em Rovuma, Moçambique, no qual a Galp tem uma participação de 10% e que os analistas consideram "chave" para o futuro da petrolífera, está envolto em incerteza. A petrolífera Exxon, que lidera o consórcio que se uniu para avançar com este projeto de 30 mil milhões de dólares, adiou pelo terceiro ano consecutivo a decisão final de investimento, o que levanta dúvidas acerca da concretização do mesmo. (...) A Exxon lidera o consórcio que inclui a Eni, a China National Petroleum, a Kogas, a portuguesa Galp e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos.


"A holandesa AkzoNobel concluiu a aquisição do negócio de tintas decorativas da catalã Titan, que inclui três fábricas, uma das quais na Maia, em instalações que partilha com a portuguesa Neuce, que comprou a divisão de tintas em pó da empresa espanhola.  (...) A multinacional holandesa, que é a terceira maior fabricante mundial de tintas, anunciou que "concluiu a aquisição de 100% das ações do negócio de tintas decorativas da Industrias Titan S.A.U. (Titan Paints), reforçando assim o seu negócio de tintas e a sua presença em Espanha, para transformar-se assim numa referência do setor das tintas da região".


"A Nissan revelou ter alcançado um motor com eficiência térmica de 50%, numa unidade que será utilizada na nova geração do sistema híbrido e-Power. Ou seja, este motor, apesar da sua maior eficiência, não servirá para movimentar o carro, mas sim para gerar energia a uma bateria que vai alimentar o motor elétrico.Com a fasquia da atual média de eficiência da indústria automóvel situada nos 40%, o valor de 50% agora anunciado pela Nissan possibilita uma maior redução das emissões de CO2 do automóvel.".