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Sobre fotovoltaicas com corante no Prémio Solvay 2011

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A equipa de investigadores constituída por Luísa Andrade, Joaquim Mendes, Fernando Ribeiro, José Nogueira, Rui Cruz e liderada por Adélio Mendes, professor associado da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), acaba de ser distinguida com o Prémio Solvay atribuído na área da engenharia química e ambiente pelo grupo Solvay Portugal e a Hovione, com o projeto de investigação de células fotovoltaicas sensibilizadas com corante. Esta nova tecnologia vai permitir produzir eletricidade a baixo custo, de forma sustentada em termos ambientais e com custos reduzidos.
Um sistema inovador de selagem que permite assegurar a estabilidade dos módulos fotovoltaicos a longo prazo, viabilizando e potenciando a sua utilização prática, foi o principal objetivo da equipa liderada por Adélio Mendes, com vários projetos de investigação sobre Dye-Sensitized Solar Cells (DCS). A finalidade do sistema agora premiado pelo grupo Solvay Portugal e a Hovione passa por permitir uma grande estabilidade das células, um maior aproveitamento da radiação solar e, ao mesmo tempo, uma maior redução de custos e um maior potencial de aplicações, como fachadas e janelas.
Em parceria com a EFACEC, CIN e EDP - Inovação, a FEUP desenvolveu uma tecnologia de soldadura por vidro assistida a laser que permite resolver a baixo custo o problema da selagem. Desenvolveu ainda um novo tipo de substrato (os vidros de suporte) com características excelentes de condução elétrica, visualmente atractiva e com um custo de produção também reduzido, a tecnologia ETCO - embedded transparent coating oxide.
De forma a potenciar o desenvolvimento do projeto e tornar estas células ainda mais eficientes, mais ecológicas e mais baratas, está prevista a criação de uma fábrica para produção de células fotovoltaicas em Portugal, a primeira unidade industrial do género no mundo.


Fonte: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto