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Sobre alumínio de embalagens como catalisador, éter dimetílico como biocombustível, e a Ford neste contexto


Ahmed Osman


Cerca de 20 mil toneladas de embalagens contendo alumínio são desperdiçadas por ano.

Uma equipa de cientistas liderada por Ahmed Osman, investigador na Queen's University's School of Chemistry and Chemical Engineering, desenvolveu um método de cristalização para obter sal de alumínio puro de películas desse material.

O método permite transformar folhas de alumínio domésticas usadas (e descartada após utilização), num catalisador químico que pode acelerar rapidamente o processo de fabricaçãso de combustíveis verdes, como o éter dimetílico.

O Dr. Osman, acredita ter encontrado uma solução mais favorável em termos ambientais, mas também mais efetiva e barata, na ordem de £120/kg vs. £305/kg para a solução comercial à base de alumina.

Fonte: Daily Mail + Science Daily


  • O éter dimetílico (DME) enquanto biocombustível:

Imagem: Donish Khan, University of Stanford


"O éter dimetílico pode ser produzido a partir de uma variedade de fontes de biomassa e é considerado um substituto promissor para o diesel e o GPL (na União Europeia e no Japão), pois pode ser armazenado em cilindros a baixa pressões. 

Pode ser usado em vez de diesel; A sua densidade energética é cerca de 80% a do diesel, apresenta um número de cetano de 55-60 (vs. 46-57.8 no caso do diesel) e não contém enxofre e aromáticos (ambientalmente mais amigável).

Nos motores de combustão interna, é relatado que produz níveis e emissões de ruído mais baixos.

Alguns dos principais fabricantes de motores investiram já recursos no que diz respeito à personalização de motores para funcionar com DME (escolha de material, injeção de combustível e avanço de ignição)."

Fonte: J.G. Speight, K.Singh, Environmental Management of Energy from Biofuels and Biofeedstocks, John Wiley & Sons, 2014


  • A Ford e veículos movidos a DME:

A Ford Motor Company lidera um projeto de R&D no valor de 3,5 milhões de euros para investigar o uso de combustíveis alternativos que posasm oferecer aos clientes da marca o poder e o desempenho de motores de combustão interna modernos, simultaneamente à garantia de benefícios ambientais comparáveis aos de um veículo elétrico.

O governo alemão co-financia o projeto de três anos que testará os primeiros carros movidos a éter dimetílico (DME) e em éter de oximetileno (OME1) um fluido geralmente usado como solvente na indústria química.

Ambos os éteres oferecem o potencial de emissões de partículas extremamente baixas e eficiência de combustível melhorada.

Fonte: Ford