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Sobre a bolsa de 2 milhões de euros recebida pelo prof. Adélio Mendes (FEUP) para investigar células solares com pigmentos


 Adélio Mendes, professor associado do Departamento de 
Engenharia Química da Universidade do Porto


 "Os investigadores Adélio Mendes, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e Rui Reis, da Universidade do Minho, ganharam duas bolsas para Investigador Avançado do Conselho Europeu de Investigação (ERC, sigla em inglês), no valor total de 4,35 milhões de euros.

O dinheiro que Adélio Mendes irá receber, cerca de dois milhões de euros, vai servir para continuar a desenvolver células solares que funcionam com pigmentos. “São células sensibilizadas com corantes, são diferentes das [comuns] células de silício e mimetizam a fotossíntese das plantas”, explicou o investigador ao PÚBLICO. Estes pigmentos transformam a energia vinda do Sol em energia eléctrica.

O conceito tem mais de 20 anos. Mas a equipa de Adélio Mendes conseguiu desenvolver várias tecnologias que permitirão construir células mais baratas com materiais muito mais abundantes. Segundo o cientista, estas células poderão funcionar com luz difusa: a luz do início da manhã, do final da tarde ou a que resta durante um nevoeiro. “Isso vai permitir utilizar as células nas paredes das casas.” Adélio Mendes explica ainda que estes painéis poderão ser pintados por cima, o que permite ornamentá-los com um design mais atractivo do que os painéis solares de hoje.

Com a bolsa do ERC, a equipa da Faculdade de Engenharia do Porto vai poder melhorar o tipo de pigmento utilizado para aumentar a eficiência das células e irá substituir o catalisador de platina actualmente usado nos painéis solares por uma nanoestrutura de carbono. A equipa quer pôr esta tecnologia no mercado no início de 2014, com a ajuda da empresa Efacec."

Fonte: Publico