O Pearl GTL é um complexo petroquímico da Shell localizado no Catar, exclusivamente vocacionado o processo conhecido por "gas-to-liquids" (GTL), no qual se produz sinteticamente querosene, diesel e produtos para as indústrias dos sabonetes, plásticos e lubrificantes, a partir de gás natural.
Os produtos gerados por este método têm como vantagem não conter enxofre e garantir uma melhor queima, no caso de combustíveis.
O complexo Pearl GTL ficou concluído em 2012 e, de acordo com a Shell, é a o maior complexo do mundo na especialidade. Está ligado a 22 poços offshore, e conta com 60 km de pipelines.
Sucintamente, o complexo começa por tratar o gás natural ácido que lhe chega em termos de contaminantes como metais e enxofre e extrai-lhe os líquidos: etano (para processos petroquímicos), GPL (para aplicações domésticas) e condensados (para uso na própria refinaria).
Desta separação sobra o metano, o qual é matéria-prima do processo GTL, onde reage com o oxigénio e dá lugar aos produtos referidos no primeiro parágrafo.
O enxofre removido é transformado em pellets e comercializado para produzir ácido hidrosulfúrico, fertilizantes e outros produtos.
A Shell conta com 3500 patentes relativamente ao processo GTL, e para isto muito contribuiu o I&D levada a cabo numa planta de GTL que opera na Malásia desde 1993 (Bintulu GTL). Algumas das patentes visam exclusivamente incrementos de eficiências energética.
Fonte: Shell
Fonte: Shell
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