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Sobre o papel do Engenheiro Químico no grupo Fiat Automóveis (Brasil)


Que perfil de Engenheiro Químico a Fiat deseja? 

A Fiat automóveis está atualmente se instalando no nordeste brasileiro, mais respectivamente no estado de Pernambuco e tem procurado muitos profissionais, engenheiros em sua maioria, para trabalhar em suas novas instalações. Dentre os pré-requisitos necessários para preencher as vagas abertas estão: possuir conhecimentos em inglês no nível intermediário a fluente, é desejável ter experiência na área de qualidade e/ou uma especialização nesta área, ter conhecimentos em World Class Manufacturing, Lean Manufacturing, Six Sigma, ISO's e outras ferramentas de gestão. 


Em quais etapas de fabricação o Engenheiro Químico esta presente na indústria de automóveis?

 A indústria de automóveis possui várias etapas de fabricação, segundo o site da Fiat temos:
  • Pólo de Desenvolvimento
  • Fábrica de Motores e Transmissão
  • Prensas
  • Unidade Operativa Funilaria
  • Pintura
  • Montagem Final
  • Pista de Testes
Nada impede que o engenheiro químico possa estar presente em todas essas etapas desde que ele faça especializações voltadas para a indústria automobilística, mas há setores em que a participação do engenheiro químico é necessária devido a sua formação propriamente dita. Na fábrica de motores e transmissão podemos verificar esta participação na fábrica de transmissões, nos processos de usinagem, tratamento térmico, principalmente, e montagem.

No setor de prensas, podemos verificar uma participação mais ativa do engenheiro químico, neste setor as chapas de aço são transformadas em peças para a carroceria do automóvel. Elas chegam em bobinas e/ou chapas já cortadas e tratadas quimicamente. As prensas recortam, furam e dobram as chapas de aço até chegar à peça desejada.Todas as aparas de aço não aproveitadas no processo são transformadas em sucatas prensadas e, posteriormente, reprocessadas. Reciclando este material, a Fiat contribui para a preservação do meio ambiente.

No processo de pintura o engenheiro químico contribui desenvolvendo processos de tratamento que são usados para proteção contra corrosão e resistência a intempéries, com materiais previamente qualificados em exaustivos ensaios em laboratório que resultam na cobertura das chapas internas e, externamente, formando uma película de cor final, síntese da excelência de proteção e aparência do carro. A aplicação de materiais fono absorventes e de vedação produzem conforto e proteção ao habitáculo quanto à poeira, água, ruídos e batida de pedras.
 
Já na etapa de testes vemos a participação do engenheiro químico nos testes de impermeabilidade feitos na cabine hídrica.

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Por  Kadije Alves.