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Sobre a hipótese de que a microcefalia associada ao vírus Zika seja causada pelo larvicida Piriproxifeno



Um grupo de físicos argentinos levantou da hipótese de que o surto de microcefalia vivido no Brasil no ano de 2016 possa estar a ser causado não pelo vírus Zika, através do mosquito portador Aedes aegypti, mas por um larvicida de nome Piriproxifeno usado no tratamento público de água.

Sabe-se que o larvicida em causa provoca malformações nas larvas do mosquito A. egipti e, com isso, consegue combater a sua proliferação.

A hipótese dos investigadores argentinos assenta nos seguintes argumentos:
  • Em surtos passados de vírus Zika, a ocorrência de microcefalia nunca foi relacionada com a maior incidência do vírus.
  • Pernambuco foi o primeiro estado brasileiro a reportar o aumento de casos de microcefalia, e é também um estado em que foi decretado o tratamento generalizado das águas como agente Piriproxifeno. Sabe-se que 35% dos casos de microcefalia no Brasil estão concentrados neste estado.
  • A incidência de maior número de casos de microcefalia no Brasil parece ter uma correlação com as regiões do país em que a água potável foi sujeita a tratamento com Piriproxifeno.
  • Estima-se que, nas zonas afectadas, cerca de 75% da população tenha sido infectada directamente via mosquito. Porém, em países afectados como a Colômbia, onde cerca de 3200 mulheres grávidas foram infectadas, não se verificam casos de microcefalia.
Em contrapartida, sabe-se que o composto Piriproxifeno, que é comercializado pela empresa Sumitomo Chemical Company, é usado há 20 anos em cerca de 40 países, não tendo sido até hoje detectada qualquer correlação com a casos de microcefalia.

Em todo o caso, trata-se uma hipótese que merece urgente investigação por parte das autoridades competentes.

Fonte: Global Research