"A indústria cerâmica teve como propósito inicial satisfazer as necessidades do setor da construção enquanto produtora de tijolos, telhas, soluções de pavimentação, revestimentos, louça sanitária e utensílios cerâmicos com fins de utilitários e decorativos. Contudo, com a evolução tecnológica e o desenvolvimento das funcionalidades da cerâmica foi possível identificar na mesma potencial de aplicabilidade eficiente noutros setores d e atividade industrial, designadamente: indústrias de aeronáutica, aerospacial, automóvel, química, mecânica, investigação médica, entre outros.
Atendendo ao seu processo de fabrico e às próprias matérias-primas, a cerâmica pode ainda ser classificada em terracota (argila cozida no forno), cerâmica vidrada (o exemplo mais comum, o azulejo), grés (cerâmica vidrada, por vezes pintada) e faiança (louça fina resultante de pasta porosa cozia a elevadas temperaturas)."
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- Tecido Empresarial da Indústria Cerâmica Portuguesa:
"A Indústria Cerâmica portuguesa representa cerca de 0,5% do PIB, gerando 1,2% do volume de negócios da
indústria transformadora nacional e é responsável por empregar cerca de 15.900 trabalhadores através de um total
de 1.127 empresas.
A indústria da cerâmica é, tradicionalmente, um setor capital intensivo. No entanto, dependendo das
especificidades do processo produtivo é possível identificar subsetores de cerâmica que absorvem mais ou menos
mão-de-obra. A Cerâmica Utilitária e Decorativa é o subsetor que emprega um maior número de colaboradores,
tendo absorvido, em 2014, 53% do total de colaboradores da indústria de cerâmica nacional."
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- Posicionamento da indústria cerâmica Portuguesa:
Fonte: Capacitação da Indústria Cerâmica Portuguesa - Um Cluster, uma Estratégia, Mercados Prioritários, 2016, APICER