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Revista semanal de imprensa (BEQ.2018.31): ENI/Galp cessa prospeção em Aljezur, Bolsonaro e o petróleo, pegada ecológica da alimentação, e eólicas offshore

Nesta rubrica o BEQ faz uma compilação de notícias, artigos ou outros conteúdos, descobertos e lidos no decorrer da semana, e que tratam de temas centrais ou conexos com a engenharia química.

O mote é divulgar este ramo engenharia pela promoção e consulta de conteúdos originalmente  publicados por outras fontes que não o BEQ, desde logo blogues, jornais, revistas, ou sites em geral.

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Consórcio ENI/Galp vai abandonar pesquisa de petróleo ao largo da costa algarvia. O furo estava suspenso pelo tribunal. Ministério do Ambiente diz que não haverá pagamento de indemnização. (...) O consórcio já tinha investido dezenas de milhões de euros neste projeto, em 2017 era apontado um valor de 72 milhões de euros, mas a fase mais cara — a perfuração em águas profundas — não chegou a ser executada. De acordo com estimativas avançadas ainda pelo ex-presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, a perfuração nestas condições custaria cerca de um milhão de euros por dia. 


A composição da nova equipe do governo de Jair Bolsonaro gera incertezas e explicita tensões entre a ala civil e a ala militar que dão suporte ao capitão da reserva eleito presidente. De um lado, o futuro ministro da economia, Paulo Guedes, apresenta o desejo de extinguir ou fundir o Ministério de Minas e Energia (MME) em uma nova pasta que trate de todas as políticas de infraestrutura e busca intensificar o modelo privatista de gestão da Petrobras; de outro lado, o vice-presidente, General Hamilton Mourão, busca lançar seus tentáculos sobre o setor que considera fundamental e advoga pela manutenção do MME e por uma condução dita mais estratégica para a Petrobras.


Saldo entre a pegada ecológica e a capacidade de regeneração dos recursos naturais coloca seis municípios portugueses sempre no papel de devedores. Concelhos do interior querem ser compensados pelo desempenho produtivo. (...) A pegada ecológica mede a área – em terras de cultivo, pastagens, florestas, áreas de pesca – que um cidadão precisa para produzir o que consome e absorver o lixo que produz. A biocapacidade mede aquela que está disponível para regenerar esses recursos.


Em terra, a energia eólica já tem preços competitivos. Mas no mar os custos são ainda elevados. Será possível ter eólica offshore sem subsídios? (...) O parque que a EDP irá construir ao largo de Viana do Castelo recorrerá a aerogeradores de 8 MW, evidenciando a procura de economias de escala. O projeto beneficiará de uma tarifa superior a €140 por megawatt hora (MWh), que é mais do dobro do atual preço grossista do Mercado Ibérico de Eletricidade (Mibel).