A BP chegou a um acordo para vender à Ineos a unidade de negócios de petroquímica, por 5.000 milhões de dólares (cerca de 4.445 milhões de euros), revelou esta segunda-feira a empresa petrolífera e de gás britânica. A alienação faz parte do plano estratégico para mudar as suas atividades para fontes de energia renováveis, refere o gigante petrolífero britânico em comunicado, esclarecendo que a Ineos irá fazer pagamentos fracionados à BP até junho de 2021 pela compra do negócio.
A estratégia do Governo prevê investimentos de 7 mil milhões de euros num “cluster” de hidrogénio verde até 2030. Eis o que pensam os responsáveis de algumas das maiores empresas industriais. (...) Esse é um ponto transversal nas preocupações das indústrias que são consumidores intensivos de gás natural: a aposta no hidrogénio não pode implicar um agravamento do custo da energia.
A Comissão Europeia quer acelerar a produção de hidrogénio verde a partir de fontes renováveis como o sol e o vento, e promover a sua integração num sistema global de energia mais eficiente e circular, através do seu armazenamento e distribuição para o uso “doméstico”, industrial e no sector dos transportes. Para isso, decidiu rever as metas de médio prazo, e fixar um novo objectivo de ter uma capacidade instalada de electrolisadores de 6 gigawatts em 2024 — seis vezes a capacidade actual — de forma a aumentar a produção deste combustível sustentável até um milhão de toneladas.
Portugal deve reforçar o seu papel como centro europeu de engenharia e apostar na extensão da fibra ótica a todo o país, segundo uma versão preliminar da Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica e Social. (...) é vital Portugal reforçar o seu papel como Centro Europeu de Engenharia, tendo em conta que a revolução tecnológica em curso e a reindustrialização do país necessitam de mão de obra qualificada e em particular de engenheiros, não só de 'software' ou eletrotecnia, mas engenheiros mecânicos, civis, químicos, mineiros, físicos tecnológicos, aeroespaciais e outros".