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Revista de imprensa BEQ (2021.11): Madeira aposta na biomassa, expansão nos pneus Continental, exportação de Coca-Cola, e controvérsia europeia no gás natural

 

" O Governo da Madeira vai instalar uma central de biomassa na Região em 2022, orçada em 4 milhões de euros, para produção de energia elétrica com matéria orgânica resultante da limpeza de terrenos, indicou hoje a secretária do Ambiente.(...) O executivo esclarece que o objetivo é contribuir para a defesa da floresta e prevenção de incêndios, sublinhando que a iniciativa se enquadra também no "objetivo macro" da redução da dependência energética do exterior, bem como na meta de 50% da participação dos recursos energéticos renováveis na produção de eletricidade no arquipélago."



"A Continental pretende expandir a unidade fabril e as áreas de armazenagem, bem como criar infraestruturas (designadamente, estacionamento e balneários) para servir o aumento de trabalhadores esperado. O objetivo é potenciar a oferta de pneus fabricados na unidade de Lousado, diversificar o portfólio de produtos e aumentar a produção."


"A fábrica da Coca-Cola em Azeitão emprega cerca de 200 pessoas, tem oito linhas de produção e produz "por ano ano mais de 250 milhões de litros de produtos", referiu. (...) Em Azeitão "produzimos 90% de tudo aquilo que vendemos em Portugal" e só não é "100%" porque há produtos "mais específicos que requerem uma produção diferente e aí é feita nesta rede de fábricas que temos a nível ibérico", explicou. (...) O impacto estimado na economia portuguesa é de 418 milhões de euros, que representa 0,2% do PIB [Produto Interno Bruto] português"


“Há um número considerável de vozes que precisam que o gás natural seja incluído [agora] neste sistema de classificação”, disse ao jornal um funcionário europeu. Estas vozes são de países como Polónia, Hungria e Roménia, que são altamente dependentes de carvão e estão a contar com o gás natural para reduzir as suas emissões - logo, querem que este seja considerado verde de imediato. Além disso, França e República Checa estão a pressionar para que a energia nuclear seja classificada como uma fonte de “transição” no novo sistema."