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Revista de imprensa BEQ (2021.13): dióxido de titânio na comida, oleoduto sob ciberataque, pozolana de Cabo Verde, e renováveis são risco para economia angolana


 

"Os especialistas da EFSA explicam que o dióxido de titânio E171 “contém, no máximo, 50% de partículas na gama das nanopartículas (ou seja, menos de 100 nanómetros) às quais os consumidores podem ser expostos”. Os peritos falam na genotoxicidade deste aditivo, o que, segundo explicam, se refere à capacidade de uma substância química danificar o ADN, o material genético das células."


"Um ciberataque ao Colonial Pipeline, o maior oleoduto dos EUA, que fornece gasolina a grande parte da zona Este e vários aeroportos do país, desencadeou uma corrida ao abastecimento com longas filas de motoristas em estações de serviço do sudeste do país. (...) Em causa está um ataque de ransomware aos sistemas informáticos da Colonial Pipeline que começou na quinta-feira passada. Neste tipo de ataques, um programa malicioso sequestra os ficheiros de um computador, exigindo dinheiro pelo desbloqueio."


"Cabo Verde quer retomar a extração e exportação de pozolana, abundante na ilha de Santo Antão e que serviu para construir barragens e portos durante o período colonial, havendo já interesse de uma cimenteira portuguesa em retomar a produção. (...) As reservas de pozolana -- rocha de origem vulcânica que se adiciona e reforça o cimento -- estão estimadas em 10 milhões de toneladas."


"Um estudo internacional recente, elaborado pela iniciativa Carbon Tracker, aponta Angola como um dos países mais vulneráveis ao processo global de descarbonização da economia porrazões de protecção climáticas que se traduz mesmo no desinvestimento das petrolíferas no sector para investirem nas denominadas energias limpas.Este estudo denominado "Beyond Petrostates" nota que Angola enfrenta, até 2040, um déce de receitas na casa dos 76%, o que coloca o País na linha da frente das maiores vítimas deste processo planetário de substituição do petróleo como grande fonte energética mundial, o que exige de Angola um redobrado empenho na diversicação da sua economia."