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Revista de imprensa BEQ (2021.15): canábis na vertical, fim do carvão gera discórdia, petrolíferas censuradas, e remover microplásticos com ferrofluidos

 



Aldeia Cannabis representa um investimento de 20 milhões de euros e tem produção para fins medicinais assegurada para Portugal, Alemanha e Israel. (...) A produção é baseada num cultivo vertical. A cannabis cresce em pirâmides de 3,5 metros de altura num ambiente fechado e com um rigoroso controlo da humidade, pressão atmosférica, CO2 e luz. “É isso que vai garantir a homogeneidade do produto, ao contrário das estufas normais que não conseguem assegurar as mesmas características nos lotes de canábis”, explica Eliseu Pimenta, braço direito de Fernando Ivo Peralta nesta fase do projecto.

Trustenergy e Endesa têm planos diferentes para o futuro da central eléctrica no concelho de Abrantes.  (...) “Conversámos muito com o nosso sócio e tentámos obviamente a aproximação no conceito de mudança tecnológica, mas eles estão muito focados na conversão da central a biomassa e nós não acreditamos que faça sentido investir 900 milhões de euros numa tecnologia que, diga-se o que se disser, não é economicamente competitiva”, disse ao PÚBLICO o director-geral da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva.

Três das maiores empresas de combustíveis fósseis do mundo receberam uma forte censura, dos accionistas ou de um tribunal, no mesmo dia, por causa da sua política para as alterações climáticas. Chevron, Exxon-Mobil e Shell — três grandes empresas petrolíferas e todas entre as que mais emissões de carbono têm acumuladas — sofreram um forte abalo no mesmo dia na sua política de lidar com as alterações climáticas, que mais do que derrotas são potentes sinais da sociedade de que a redução das emissões de gases com efeito de estufa tem de ser conduzida de uma forma mais séria.

Óleo vegetal, pó de ferrugem, um íman e um recipiente. São estes os “ingredientes” da invenção de Fionn Ferreira, que permite medir a quantidade de microplásticos presentes na água (até na que bebemos). (...) A certa altura, reparou que se juntasse óleo vegetal ao pó de ferrugem, teria um ferrofluido que, por sua vez, “consegue atrair microplásticos da água” contaminada. Depois, para retirar essas pequenas partículas do recipiente, usou um íman. Testou, testou e voltou a testar. Em média, conta, conseguiu remover 87% dos microplásticos da água. E isso valeu-lhe a vitória na edição de 2019 da Google Science Fair, onde mostrou o método.