Tal como abordado no post sobre o enxofre como resíduo do petróleo, e a classificação crude sweet e crude sour, o enxofre é considerado uma impureza nos hidrocarbonetos. Quanto este é queimado, forma-se dióxido de enxofre, que é o gás poluente que contribui para a acidificação da água atmosférica, dando origem a chuvas ácidas. Porém, um tipo específico de compostos de enxofre - os tióis ou mercaptanos - levantam outros desafios mais, como ficará mais claro ao ler esta publicação.
Mercaptanos: um problema de mau cheiro, e não só
Os mercaptanos são compostos de enxofre tóxicos com um odor desagradável que ocorrem em petróleos crude. Por causa do efeito adverso nos componentes do sistema de combustível e / ou no equipamento de queima de querosene, a presença de mercaptanos é limitada para impedir reações colaterais indesejáveis e minimizar o odor desagradável.
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Fonte: K.Boldt, Significance of Tests for Petroleum Products, ASTM International, 1977
O sistema olfativo humano é geralmente três ordens de magnitude mais sensível do que os métodos químicos / instrumentais atualmente disponíveis. Os humanos podem detectar e identificar odores presentes em quantidades às quais a instrumentação comercialmente disponível e os métodos químicos são completamente insensíveis.
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Fonte: B.G. Liptak, Instrument Engineers' Handbook, Volume One: Process Measurement and Analysis, CRC Press, 2003
O processo Merox e a conversão de mercaptanos em dissulfetos
_____Fonte: S. Parkash, Refining Processes Handbook, Gulf Professional Publishing, 2003
A primeira unidade do processo Merox foi colocada em operçaão a 20 de outubro de 1958 e, em outubro de 1993, a 1500ª unidade industrial do processo Merox foi instalada (Holbrook, 1997, p. 11.37). O processo UOP Merox é usado quando mercaptanos de baixo peso molecular são transferidos do GPL ou gasolina para uma solução aquosa de soda cáustica para reduzir o teor de enxofre do produto. A solução de soda cáustica e a alimentação livre de H2S entram na parte superior e inferior da coluna de extração em contracorrente, respectivamente, conforme mostrado na figura.
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Fonte: S. Kulprathipanja, Reactive Separation Processes, Routledge, 2019.