Algumas das principais marcas japonesas, dos automóveis aos motociclos, juntaram-se para salvar o motor de combustão. Uma missão onde o hidrogénio é o herói da história. (...) Os motivos são óbvios. A tecnologia de veículos elétricos a bateria ainda não é competitiva nos veículos de duas rodas. É para já impossível a uma mota elétrica ombrear com as suas congéneres a combustão em termos de potência, comportamento — as pesadas baterias comprometem a agilidade típica destes veículos — alcance e, não menos importante, preço.
Não se pode destruir uma montanha para tirar meia dúzia de quilos de lítio. Até porque o lítio não vai ser a solução. As baterias não vão ser a solução, não é possível, não há materiais suficientes na Terra para esse efeito. Estou a pensar mais no hidrogénio. A forma de armazenar energia, tudo aponta que seja mais o hidrogénio do que as baterias", afirmou o ex-secretário de Estado do Ambiente, Joaquim Poças Martins (...) "A ciência está lá, a tecnologia ainda não suficientemente. O carro a hidrogénio, o avião a hidrogénio, tudo a hidrogénio, ainda fica demasiado caro, porque a tecnologia ainda não está madura, mas vai estar em cinco ou 10 anos. A solução vem aí e não será a pilhas".
As «possíveis localizações» da futura central de dessalinização «estão já em estudo», revelou esta quarta-feira, 12 de Janeiro, a AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve, após uma reunião esta semana com João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente. (...) Uma das questões abordadas foi a central de dessalinização, um investimento de 45 milhões, cuja localização «está já em análise». O ministro do Ambiente adiantou que os «procedimentos para a elaboração dos estudos prévios serão lançados ainda no primeiro trimestre deste ano». O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve, enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tem um total de 200 milhões e foi dado a conhecer em Fevereiro do ano passado.
Apesar de os governos estarem a definir medidas e objetivos cada vez mais ambiciosos para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, já existe outra solução a ser pensada: sistemas de captura de carbono. (...) Um relatório divulgado pelo Government Accountability Office (GAO) dos EUA concluiu que o Departamento de Energia investiu 1,1 mil milhões de dólares em 11 projetos de captura e armazenamento desde 2009. Apesar do investimento, a maioria dessas tentativas falhou, pela baixa probabilidade sucesso que lhes estava associada, segundo o GAO.