A determinação experimental direta de propriedades termofísicas sob alta pressão, como densidade, expansibilidade térmica, compressibilidade isotérmica e capacidade térmica é bastante difícil. A velocidade do som é uma das ferramentas mais úteis para a determinação dessas propriedades termodinâmicas de forma indireta, o que é feito por meio de metodologias que utilizam integração numérica [19,20].
(...) Em 1934, Swanson relatou medições da velocidade do som em hidrocarbonetos realizadas a pressões até 30 MPa e em temperaturas próximas a 298,15 K usando um interferómetro supersónico [21].
Uma (...) aplicação importante é que a velocidade dos dados sonoros é utilizada para calcular os dados pVT de forma vantajosa. Neste caso, os dados de velocidade do som são utilizados num conjunto de equações termodinâmicas combinadas com métodos numéricos de integração e derivação, para gerar valores de densidade, expansibilidade térmica, compressibilidade isotérmica e capacidade calorífica [19,20]. Utilizando os métodos de cálculo otimizados, podem ser obtidos valores de densidade de alta qualidade com pequenas incertezas, que possuem magnitude de incerteza a nível da das experiências ou até menor.
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Fonte: A. P. V. Egas, , N. M. C. Talavera-Prieto, A. G. M. Ferreira, , J. B. Santos, M. J.Santos, , Z. L. Almeida, I. M. A.Fonseca, Speed of sound and derived thermodynamic properties of glycerol. The Journal of Chemical Thermodynamics, 156 (2021) 106367.
Como é medida a velocidade do som em líquidos?
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Fonte: A. F. G.Lopes, M. del C. Talavera-Prieto , A. G. M. Ferreira, J. B. Santos, M. J.Santos, A. T. G. Portugal, (2014). Speed of sound in pure fatty acid methyl esters and biodiesel fuels. Fuel, 116, 242–254.