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Revista de imprensa BEQ (2022.9): encomenda de aviões a H2; turbina a H2 puro; projeto de algas-para-biocombustível à venda; Sonangol quer H2 até 2024


 

Este pedido coloca a Connect firmemente na vanguarda para colocar a aviação no caminho de cumprir as metas de emissões do Acordo de Paris”, disse Paul Eremenko, cofundador e CEO da Universal Hydrogen. “Esta marcha precisará muito em breve se transformar em um sprint se a indústria tiver alguma esperança de descarbonizar a tempo sem ter que reduzir o crescimento do volume de passageiros. Precisaremos converter a maior parte da frota regional na década de 2020 e garantir que as novas aeronaves de fuselagem estreita construídas na década de 2030 sejam movidas a hidrogênio – não há outra maneira de chegar lá.”


Na corrida para zero emissões até 2050, as turbinas a gás precisarão adaptar-se ou morrer, e várias organizações estão à procura de fazer a transição das turbinas para queimar hidrogénio verde como fonte de combustível limpo. Cientistas da Universidade de Stavinger, na Noruega, afirmaram ter conseguido, alegando que têm uma turbina a gás 100% a hidrogénio a funcionar desde meados de maio deste ano. A universidade administra sua própria central de microgás e a sua turbina a gás produz calor, eletricidade e água quente para aquecimento hidrónico. (...) A investigação da equipa não se concentrou apenas em ajustar a câmara de combustão para hidrogénio, mas em adaptar o sistema de combustível e a infraestrutura de gás natural existente para lidar com esse gás tão diferente.


O plano era usar as emissões de CO2 da termoelétrica do Porto Santo para produzir algas e a partir daí biocombustível. A ideia falhou e agora a Eletricidade da Madeira tenta reaver os 45 milhões de euros de dinheiro público empatado no sonho da “Fossil Free Island” (...) A fábrica de produção de algas, uma instalação industrial à saída do porto do Porto Santo, está à venda. A Eletricidade da Madeira desistiu do projeto após 14 anos a insistir num investimento que falhou o plano inicial.


A petrolífera estatal angolana Sonangol assinou um memorando de entendimento com as empresas alemãs Gauff e Conjucta para a produção de hidrogénio verde, a partir de 2024. (...) O objetivo é comercializar o produto no mercado local e internacional, em países como a Alemanha, prevendo-se igualmente a criação de empregos. (...) O presidente da Sonangol, Gaspar Martins, adiantou que a empresa se posiciona como companhia de hidrocarbonetos, "com aposta na diversificação do seu portfólio de negócios, que inclui a produção de energia a partir de fontes renováveis, produção e comercialização de hidrogénio verde e seus derivados, biocombustíveis, de entre outros, por intermédio do seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento".