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Revista de imprensa BEQ (2022.12): fracking de volta; Airbus aterra em Portugal; CEO a hidrogénio; Sines inviável para fornecer gás


A Europa tenta resolver, a curto prazo, a sua dependência do gás, agravada pela invasão da Ucrânia e pelas sanções à Rússia. Uma das soluções em cima da mesa é polémica: a fraturação hidráulica do gás de xisto, ou fracking, está de volta. A Alemanha e o Reino Unido estão a ponderar, enquanto que a Hungria já deu luz verde a esta técnica perigosa que ameaça os objectivos climáticos.


Localizada em Santo Tirso, a Airbus Atlantic Portugal produz peças para os aviões Airbus A320 e A350 e conta com cerca de 100 pessoas a trabalhar nas novas instalações. (...) A Airbus indica que o objetivo é chegar aos 150 colaboradores, até ao final de 2022, prevendo-se a criação de mais de 250 postos de trabalho altamente qualificados nos próximos anos, como forma de resposta ao potencial de desenvolvimento da sua atividade em Portugal. Depois de concluídas, as instalações ocuparão 20.000 metros quadrados.


Akio "Morizo" Toyoda, o CEO da Toyota, fez o gosto ao pé no Rali da Bélgica, com uma demonstração do Toyota GR Yaris H2, a hidrogénio. (...) É a primeira vez que a Toyota faz uma demonstração do seu motor de combustão a hidrogénio na Europa e mais uma vez Akio Toyoda destaca o potencial do hidrogénio para atingir os objetivos de neutralidade climática.


O gasoduto entre Portugal e Espanha não é solução para o transporte de gás para a Europa. Quem o diz é Sampaio Nunes, especialista em Energia, antigo Diretor da Comissão Europeia para Energias Convencionais. Adianta que o projeto pode ser para o futuro para transporte de Hidrogénio verde.