A Repsol e a PLD Space, empresa europeia líder na indústria dos micro-lançadores, assinaram um acordo de colaboração pioneiro para o desenvolvimento conjunto de combustíveis renováveis para veículos espaciais. O acordo inclui, tanto estudos de viabilidade para substituir os atuais combustíveis por outros produzidos com matérias-primas sustentáveis, como a conceção de novos combustíveis renováveis, que serão feitos à medida no Laboratório de Tecnologia da Repsol para os propulsores de foguetes fabricados pela PLD Space, especificamente para os micro-lançadores recuperáveis MIURA. Desta forma, ambas as empresas estão a fazer progressos em direção ao objetivo da União Europeia de neutralidade climática até 2050.
mbora a União Europeia (UE) tenha conseguido assegurar reservas de gás natural liquefeito (GNL) suficientes para o próximo inverno, numa altura em que a Rússia já não envia gás para a Europa, não existem garantias de que isso vá ser possível em 2023. (...) Segundo a consultora norueguesa Rystad Energy, os Estados Unidos estão atualmente a enviar cerca de 60% do seu fornecimento para a Europa, o dobro da participação do ano passado e a intenção, segundo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, será de aumentar ainda mais essa oferta numa altura em que o país se tornou no principal fornecedor de GNL para a União Europeia e o Reino Unido este ano.
Farmacêutica compensa perda da patente europeia na epilepsia com medicamento para Parkinson e entrada em dois novos mercados. Investimento de 30 milhões duplica capacidade industrial na Trofa. (...) António Portela adianta ao ECO que o contrato assinado na Austrália envolve o licenciamento do Ongentys a uma farmacêutica local, enquanto no país do Médio Oriente o acordo é válido para os dois medicamentos made in Portugal. “Já está tudo fechado. São mercados atrativos e que nos faltavam. Temos ido mercado a mercado, completando o puzzle mundial”, ilustra o empresário nortenho, salientando a importância da diversificação dos destinos na exportação, que já superam a meia centena. Espanha (25%) e EUA (21%) são os mais valiosos, seguidos de Alemanha, Itália, Reino Unido e França.
Segundo [Joana Oom de Sousa, diretora de Sustentabilidade do Grupo Sovena] a fatura da energia térmica quadruplicou — valor que não pode ser mitigado pelos apoios do Governo uma vez que a fábrica não está elegível, já que os apoios em vigor são dirigidos aos consumidores de eletricidade e gás. (...) Os projetos de eficiência energética e descarbonização já estão em curso e surgem em paralelo com esta crise exatamente para reduzir a dependência do gás natural. (...) Esses três projetos em conjunto vão permitir uma redução significativa de gás de vapor, consumo de gás, e também das águas de arrefecimento que são usadas na fábrica. O que nós estimamos é que os três em conjunto permitam uma redução na ordem dos 45% do consumo de energia e na ordem dos 55% nas emissões de CO2.