Crédito: Imagem gerada por IA (Canvas)
São apenas 8 as instituições lusófonas que constam na edição de 2024 do reputado Shanghai Ranking para a disciplina de Engenharia Química. Face à edição de 2020 - da qual se deu conta neste blogue - desapareceram 9 instituições lusófonas do top 500 mundial.
Na versão de 2024 constam 5 instituições portuguesas, a saber Universidade do Porto (posição global 201-300); Universidade de Aveiro (posição 201-300); Universidade de Lisboa (posição 201-300); e Universidade do Minho (posição 301-400); e Universidade Nova de Lisboa (posição 401-500). Desapareceu a Universidade de Coimbra.
Acrescem a estas 3 instituições brasileiras: Universidade de São Paulo (posição global 201-300); Universidade Federal de Santa Maria (301-400); e Universidade de Campinas (posição 301-400). De notar que a Universidade Federal de Santa Maria não fazia parte do ranking de 2020.
As instituições brasileiras que deixaram de constar no ranking face à edição de 2020, são:
- Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Universidade Estadual de Maringá
- Universidade Federal do Ceará
- Universidade Federal de Minas Gerais
- Universidade Federal do Paraná
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Universidade Federal de Santa Catarina
- Universidade Federal de São Carlos
- Universidade Federal de Uberlândia
Panorama mundial: domínio absoluto pela China
O ranking mundial é liderado pela
Universidade Tsinghu, localizada em Pequim, que tem como curiosidade ter sido a instituição onde se formou o atual presidente da China, Xi Jinping. Esta instituição tem na disciplina de engenharia química um dos seus expoentes máximos, apenas igualado pelas áreas de Ciência e Engenharia de Energia; e Ciência e Engenharia ambiental, onde também é líder mundial.
O segundo lugar global cabe à também chinesa Universidade de Tianjin, que tem na engenharia química a disciplina com maior impacto global de toda a instituição.
O terceiro lugar cabe à também chinesa Universidade de Sichuan, que tem igualmente na engenharia química a disciplina com maior impacto global de toda a instituição.
De resto as 7 primeiras instituições com melhor pontuação global no ranking são todas elas chinesas, aparecendo em 8ª posição a primeira instituição não-chinesa, a Universidade Nacional de Singapura.
O Massachusetts Institute of Technology (MIT) ocupa a 11 ª posição, sendo a melhor instituição norte-americana no ranking. É seguido pela Georgia Institute of Technology, que ocupa a 18ª posição global. A terceira melhor instituição dos EUA é a The University of Texas at Austin, que figura na 26 ª posição global.
Com relação ao continente europeu, o Imperial College London ocupa a 21 ª posição mundial; a Universidade Católica de Lovaina (KU Leuven) ocupa a 39ª; e o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique figura na posição global 51-75.
Como é calculado o ranking de Shanghai?
O ranking utiliza uma série de indicadores académicos objetivos e dados de terceiros para medir o desempenho das universidades mundiais em assuntos relevantes, incluindo categorias como o corpo docente de classe mundial, a produção de classe mundial, a investigação de alta qualidade, o impacto da investigação e a colaboração internacional. .
Para cada indicador, as instituições são calculadas como uma percentagem da instituição com melhor pontuação e, em seguida, a raiz quadrada da percentagem é multiplicada pelo peso atribuído. A pontuação final é obtida pela soma da pontuação de cada indicador, sendo que as universidades são classificadas por ordem decrescente.
Mais informações sobre o método de cálculo podem ser encontradas no
site oficial.