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Sobre um método para controlar a qualidade de sumos

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Investigadores desenvolveram um método conclusivo para testar se sumos de frutas caras são adulterados com frutas mais baratas.
Para garantir a autenticidade dos sumos, os investigadores testam a presença de ácidos orgânicos específicos, como o ácido tartárico típico do sumo de uva ou os ácidos málico e quinínico típicos do sumo de maçã.
Neste sentido, o químico analítico Stefan Ehling e o bioquímico Shannon Cole, da Grocery Manufacturers Association, desenvolveram uma solução de cromatografia de massa líquida, de grande sensibilidade, que é inequívoca na identificação ácidos orgânicos.
Segundo este método, os investigadores confirmaram que o sumo de romã puro, por exemplo, contém baixos níveis de ácido tartático, entre 1 a 5 mg/L. Quando adulterado com sumo de uva, em contrapartida, passa a conter mais de 50 mg/L de ácido tartárico. Assim, níveis elevados deste ácido em sumos de romã supostamente puros podem indicar que há alguma coisa de errado com o produto.
Fonte: Chemical & Engineering News