Do departamento de engenharia química da Louisiana State University, chega um exemplo de como há quem ponha em prática métodos de ensino que rompem com as tradicionais e clássicas aulas universitárias.
Tendo a engenharia uma relação extremamente próxima com a inovação, optimização e as tecnologias de ponta, é de todo estranho porque motivo não existe uma mobilização pedagógica generalizada no sentido de introduzir novas técnicas e tecnologias no ensino da própria engenharia.
Krishnaswamy Nandakumar, professor de engenharia química, grava as suas aulas e publica apontamentos suplementares prévios às aulas ou surgidos no decorrer das próprias aulas. Fá-lo para desencorajar os seus alunos a tirarem apontamentos durante a aula.
Segundo o professor, o tempo dedicado a tirar apontamentos passa a ser canalizado para prestar atenção, ouvir e participar nas aulas. As presenças na sua aula não decresceram, mas as visitas ao seu gabinete, sim.
Para o professor, a tarefa implica que prepare o equipamento 10 minutos antes de cada aula, e que gaste meia hora para publicar os vídeos e notas na rede. Este esforço tem permitiu-lhe perceber que o número de estudantes a consultar os conteúdos é significativo.
Pritishma Lakhe, estudante de engenharia química, afirma que os conteúdos ajudam na compreensão dos assuntos e na preparação para exames e trabalhos. Além disso, atenua o efeito de se ter de faltar a uma aula.
Nandakumar socorre-se de dados que indicam que a atenção dos alunos quebra após 15 minutos e que com o seu método consegue compensar a dispersão de atenção dos seus alunos. Além disso, recorda que este estilo de ensino tem ganho popularidade em sites como o Academic Earth.
Fonte: The Daily Reveille