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Revista semanal de imprensa (BEQ.2018.16): lítio, esquentadores e repelentes de insectos em Portugal, e o panorama da contaminação de solos mundial

Nesta rubrica, o BEQ faz uma compilação de notícias, artigos ou outros conteúdos, descobertos e lidos no decorrer da semana, e que tratam de temas centrais ou conexos com a engenharia química.

O mote é divulgar este ramo engenharia pela promoção e consulta de conteúdos originalmente  publicados por outras fontes que não o BEQ, desde logo blogues, jornais, revistas, ou sites em geral.


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Desde o ano passado que a empresa Savannah Resources estuda a possibilidade de encontrar na Mina do Barroso, no norte de Portugal, um mineral que permite a produção de lítio, a Espodumena.Ao que parece, essa missão foi concluída com sucesso, já que a empresa anunciou ter descoberto em Portugal aquela que será a maior reserva desse mineral da Europa Ocidental.

O corte na emissão de gases poluentes imposto por legislação europeia vai obrigar a multinacional a alterar quase todo o portefólio na unidade industrial aveirense. A adaptação está nas mãos de 80 engenheiros portugueses e tem de avançar já em Julho.

Aplica-se nos tecidos em vez de se colocar na pele e promete repelência contra todo o tipo de mosquitos. Falamos da Moskout, uma marca 100% portuguesa desenvolvida pela New Textils, empresa especializada em engenharia têxtil e química para a área da saúde.

Até 2030, a produção de químicos deverá crescer 3,4% ao ano. A expansão do setor preocupa a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que divulgou nesta semana um novo relatório sobre a contaminação dos solos causada por diferentes atividades humanas. Em 2015, a indústria química da Europa produziu 319 milhões de toneladas de compostos. Desse volume, 117 milhões eram consideradas perigosas para o meio ambiente.