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Revista semanal de imprensa (BEQ.2020.15): ociosidade na indústria, conflito no gás natural ibérico, gasoduto russo quase pronto, e a lógica da I&D farmacêutica




A crise econômica derivada do coronavírus atinge 77% da industria química no Brasil com redução nas vendas internas e exportações. A diretora de Economia e Estatística da ABIQUIM, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, lembra que o setor é muito heterogênico. (...) A ABIQUIM aponta que apenas 36% das empresas mantiveram capacidade instalada em abril em 70%. Enquanto isso, 50% elevaram a ociosidade para 40 a 50%. Apenas 7% operaram com plena carga.


Espanha pondera avançar com um desconto de 13,9% nas tarifas aplicáveis aos terminais espanhóis de gás natural liquefeito. A ERSE contesta, referindo que a medida poderá afetar o terminal de Sines. (...) Para o regulador português, a medida “terá fortes efeitos prejudiciais para o mercado português e para o desenvolvimento do Mibgas [mercado ibérico de gás natural” e irá “beneficiar as infraestruturas espanholas”, prejudicando o terminal de Sines.


A construção do gasoduto mais polémico do mundo está prestes a entrar na reta final de uma disputa que colocou os Estados Unidos contra a Rússia e contra alguns dos seus aliados transatlânticos mais próximos, segundo imagens de satélite. (...) A construção do gasoduto Nord Stream 2, destinado a aumentar o fluxo de gás russo para a maior economia da Europa, foi paralisada há cinco meses depois do presidente dos EUA, Donald Trump, ter imposto sanções que obrigaram trabalhadores a suspender as obras. Agora, (...)o navio russo de colocação de tubos que é o principal candidato para finalizar o projeto, ancorou no porto alemão, onde as restantes secções do gasoduto aguardam a instalação. 


Pelas regras da agência de vigilância sanitária dos EUA (a Food and Drug Administration – FDA), um tratamento contra o câncer em estágios iniciais precisa cumprir testes clínicos que duram, no mínimo, 18 anos, (...) . Acontece que o registro da patente de 20 anos do novo medicamento deve ser feito logo antes de se iniciarem os testes clínicos (...) Portanto (...) as empresas teriam apenas dois anos para usufruir seu poder de monopólio de forma a remunerar todo o esforço de pesquisa e desenvolvimento. (...) C omo a duração mínima é de apenas alguns anos para estágios mais avançados da doença, os laboratórios preferem se concentrar nas descobertas mais lucrativas, diminuindo a oferta de inovações para estágios iniciais da doença.