Inventado em 1856 para fazer chapéus, o papel ondulado — ancestral do cartão/papelão ondulado — foi resultado do trabalho de dois britânicos, Edward Healey e Edward Allen. Na época, eles tinham uma máquina de ondulação manual simples. A primeira utilização desse material como ferramenta de embalagem foi nos Estados Unidos, em 1871, para embrulhar objetos frágeis, como garrafas. Nessa época, eles usavam cartão apenas de um lado. Logo depois, o americano Oliver Long teve a ideia de combinar o papel ondulado com uma placa de papel para deixar o cartão/papelão mais sólido (dupla face).
As principais aplicações do cartão/papelão ondulado são em embalagens. Muitas vezes criticado e considerado desnecessário, é, no entanto, essencial e constitui um fator chave do desenvolvimento sustentável do transporte marítimo e da entrega de mercadorias. Com efeito, graças a este material, quase todos os produtos chegam ao utilizador em perfeito estado de conservação. O desenvolvimento do e-commerce foi possível principalmente graças à embalagem terciária de cartão/papelão ondulado, que permite a proteção do produto, o seu transporte e sua entrega fácil e higiénica. Em números, em 2018, a indústria europeia de papelão ondulado produzia cerca de 48 mil milhões de m2 de cartão/papelão ondulado todos os anos (quase o suficiente para cobrir a área da Dinamarca). Mais de 40% das embalagens de cartão/papelão ondulado são usadas para embalar produtos alimentares e protegem mais de 75% dos produtos europeus (FEFCO 2020). A nível europeu, esta actividade abrange cerca de 400 empresas e quase 100 mil trabalhadores.
Fonte: K. Galic, M. Kurek, N. Benbettaieb, F. Debeaufort, M. Scetar, Packaging Materials and Processing for Food, Pharmaceuticals and Cosmetics, John Wiley & Sons, 2021
A inovação em cartão/papelão ondulado de nome cArtù®:
A forma e a estrutura dos seus canais permitem que cArtù® supere qualquer tipo de cartão/papelão ondulado em relação à capacidade de carga, amortecimento, flexibilidade e relação peso/volume.
Ao substituir as ondas sinusoidais do cartão/papelão ondulado tradicional por arcos parabólicos separados por planos estreitos, aumentou-se o número de canais em 50% sobre uma determinada largura.
O produto custa menos do que as espumas plásticas comumente usadas hoje em embalagens de proteção e funcionam tão bem, se não melhor.
O consumo de papel é mais reduzido: um metro cúbico de cArtù® pode pesar até 63% menos que o mesmo volume de cartão/papelão tradicional (BC T3FT22222, por exemplo), dependendo do tipo de papel utilizado e da altura do sulco.
As caixas feitas de cArtù® são tão eficazes em proteger seu conteúdo de choques e vibrações que reduzem a necessidade de inserções de amortecimento.
Fonte: Grifal