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Sobre o mercado dos nanotubos de carbono

Os consumidores sabem bem que os elevados preços e a disponibilidade limitada são aspectos típicos das novas tecnologias. Os preços diminuem à medida que o consumo aumenta e os produtores melhoram e expandem a sua capacidade de produção. O mercado dos nanotubos de carbono está a viver essa dinâmica.

Os nanotubos de carbono, que nada mais são que estrutura hexagonais de átomos de carbono enrolados em camadas únicas (SWNTs) ou múltiplas de tubos (MWNTs), têm propriedades física únicas. Tendo começado como curiosidades laboratoriais há cerca de 15 anos, movem-se agora para utilizações práticas comerciais, estando os produtores a aumentar as suas capacidades de produção para dar resposta à procura.

Em termos gerais, os nanotubos com camadas múltiplas de tubo são geralmente mais fáceis de produzir em larga escala, o que os torna mais baratos. O uso dos MWNTs deve-se principalmente à sua alta condutividade térmica mas também à força mecânica e condutividade eléctrica, que os torna apetecíveis para dotar compósitos poliméricos variados com as referidas propriedades.

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Há pouco mais que uma década, os nanotubos eram vendidos em quantidades muito reduzidos com fins de investigação por preços de centenas ou milhares de dólares a grama. Actualmente, os nanotubos extramamente puros ou funcionalidades ainda custam nessa ordem de grandeza. Porém, com a entrada de novos produtores no mercado e com os consequentes aumentos na capacidade produção, o preço dos MWNTs desceu para os milhares de dólares o quilograma. Em 2005 o preço tinha descido já para as centenas de dólares por quilograma de MWNTs, sendo expectável uma progressiva descida dos preços.