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Sobre como esteve indústria química em 2010 e será em 2011

Orchid-chemcial

Os executivos da indústria entraram em 2010 com um surpreendente optimismo. Aperceberam-se que tinham batido no fundo e que daí em diante só poderia melhorar.

E eles estavam certos. O último ano revelou-se um ano bastante bom para o sector da química. Depois de terem reduzido os stocks para mínimos no decorrer da recente recessão, os consumidores de tudo, desde melamina a espectrofotómetros de massa, tiveram de voltar a fazer compras. O procura por produtos químicos subiu 5,2% nos EUA e 10,0% na Europa.

Todavia, o efeito de restocking (rearmazenamento) tem continuado. As associações comerciais projectam um crescimento da indústria bastante modesto para o mundo desenvolvido : 2,7% nos EUA e 2,5% na Europa. A grande verdade para países maduros é que as suas indústrias químicas estão agora mais pequenas do que estavam antes da recessão.

A perspectiva é risonha nas regiões em desenvolvimento. Os produtos de químicos da Ásia, América Latina e Médio Oriente estão a planear instalações ambiciosas apara produzir desde químicos base (commodities) até a sofisticadas especialidades (specialties). Muitos projectos são próprios, enquanto muitos outros envolvem parceiros americanos e europeus.

Independentemente da região, alguns mercados de químicos serão mais robustos que outros. Depois de haverem crescidos à velocidade de dois dígitos em 2010, as vendas de materiais electrónicos ainda assim crescerão a uns confortáveis 5-6% este ano. Por outro lado, as vendas de tintas e revestimentos serão brandas, sobretudo nos EUA, onde o sector imobiliário ainda necessita de recuperar da recessão.

Como de costume, a indústria farmacêutica marcha a um ritmo diferente: a primeira de uma longa série de expirações de patentes atingirá o equilíbrio económico de empresas do sector. As empresas tenderão a continuar a expandir-se em mercados emergentes este ano como forma de compensar a dependência de fármacos patenteados em nações ricas. Os fabricantes de fármacos esperam que trabalham com estas empresas esperam beneficiar com esta diversificação geográfica.

Em termos gerais, não se crê que 2011 provoque grandes passos no mundo da indústria química. Porém, deverá ser um ano de crescimento e os gestores experientes estão gratos por isso.

Fonte: Chemical & Engineering News