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Revista de imprensa BEQ (2021.24): Seixal testará H2 em 2022; petróleo do Brasil rei em Portugal; incidente pára refinaria de Sines; falta tinta azul e outras mais


Chegou a estar previsto avançar para o primeiro semestre de 2021. Em março, desde ano, o CEO da Galp Gás Natural Distribuição, Gabriel Sousa, garantia que faltava mesmo só o OK final do Governo para que no espaço de dois meses a empresa pudesse começar a produzir hidrogénio e injetá-lo nas redes de distribuição de gás. Daí chegaria a casa de 80 consumidores de gás natural no Seixal, na sua maioria residenciais, mas também terciários e indústria com uma percentagem de 2% de hidrogénio verde incorporado.

O Brasil assumiu-se como o principal abastecedor de petróleo a Portugal, ultrapassando Angola e a Rússia. De acordo com os dados da factura energética publicados pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), no ano passado foram importadas 2.823.755 toneladas de crude do Brasil, mais 163% do que em 2019, um valor que colocou este país no topo do ranking, enquanto Angola, que tinha liderado as vendas em 2019, caiu para a quarta posição no ano passado, com 1.050.827 toneladas (-57%).

Um acidente na unidade de destilação atmosférica de Sines levou a uma paragem nas operações. (...) Do acidente, que teve origem na explosão de um forno da unidade de destilação atmosférica, não resultaram feridos, acrescentou o CEO da Galp, Andy Brown. "Mas obrigou-nos a parar a produção temporariamente", revelou. (...) Em simultâneo, a empresa começou esta semana uma operação de manutenção da unidade de hidrocraqueamento de gasóleo pesado (Hydrocracker), que deverá durar 20 dias. 

A confusão na cadeia de abastecimento - e que semeou a desordem nas indústrias - está a provocar a subida dos preços e a escassez de alguns produtos domésticos básicos. Os fabricantes de tintas, que normalmente dependem de centenas de aditivos e produtos químicos, há meses que têm alertado para os custos mais altos e problemas logísticos.